O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o meia-atacante Ronaldinho, do Milan, pode ser uma "arma letal" da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.
"Caso se sacrificasse, Dunga o terá na melhor forma para a Copa da África do Sul", disse Lula, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal italiano La Gazzetta dello Sport.
Sobre a possibilidade de que o técnico brasileiro possa também convocar o atacante Ronaldo, Lula disse que "teria que estar em plena forma" se quiser ir à Copa.
"Ronaldo joga em minha equipe, o Corinthians, e é normal que goste dele. Mas tanto ele quanto Ronaldinho têm que estar em grande forma se querem participar", acrescentou o presidente.
Para Lula, o melhor jogador brasileiro do momento é o meia Kaká, do Real Madrid, enquanto o melhor do mundo é o atacante argentino Lionel Messi, do Barcelona.
O presidente também elogiou o atacante brasileiro Alexandre Pato, do Milan, sobre quem disse "é rápido, tem muito talento e sabe finalizar as jogadas".
No entanto, sobre Pato, advertiu que, "nesta fase, entre jovem promessa e realidade, há muitos perigos. A fama pode trair. É preciso ter paciência, mas também exigir muito para evitar que lhe suba à cabeça".
Lula elogiou o trabalho de Dunga, que, além de obter bons resultados, "devolveu aos jogadores brasileiros a vontade de jogar na seleção".
Ele não quis dar conselhos a Dunga sobre quem levar à Seleção, pois disse que suas opiniões como torcedor "poderiam causar problemas".
No entanto, Lula disse ao jornal qual seria a Seleção de seus sonhos, com todos os jogadores do passado e presente, uma formação "muito ofensiva": Julio César, Carlos Alberto, Lúcio, Piazza, Falcão, Nilton Santos, Garrincha, Didi, Ronaldo, Pelé e Rivelino.
Os favoritos de Lula para vencer a Copa de 2010 são, além do Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Inglaterra e Espanha.
Sobre a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, Lula reconheceu que foi um dos dias mais felizes de sua vida.
Afirmou também que o Brasil tem uma economia sólida para suportar a organização tanto dos Jogos Olímpicos quanto da Copa do Mundo de 2014
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