O primeiro-ministro da Itália e proprietário do Milan, Silvio Berlusconi, afirmou que só venderá o clube quando encontrar alguém que possa ajudar a equipe mais do que ele. As informações são da i>Agência Ansa.
"Farei o sacrifício de ceder o Milan somente a quem puder ajudar mais do que eu. Até agora não apareceu ninguém com este requisito", disse o premier, em uma entrevista ao jornalista italiano Bruno Vespa, e que estará presente no livro "Donne di cuore", cujo lançamento está previsto para o próximo dia 17.
Em outros trechos da obra, Berlusconi comenta que o Milan não tem preço. "Para um apaixonado, nenhuma cifra vale o sacrifício. Somente o bem do amado pode prevalecer".
A venda do Milan já foi cogitada diversas vezes pela imprensa, devido a dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube. Mas a holding Fininvest, dona do Milan e propriedade da família Berlusconi, desmentiu todas as negociações.
"Em relação às repetidas indiscrições da imprensa, a Fininvest se vê, novamente, obrigada a desmentir, de modo mais peremptório e absoluto, que exista alguma hipótese de venda, mesmo parcial, das cotas da sociedade A.C. Milan", disse a holding em uma nota no início de outubro.
A carta foi publicada logo após os jornais italianos especularem que o clube teria que ser vendido para ajudar no pagamento de uma multa de 750 milhões de euros aplicada a Berlusconi pelo Tribunal de Milão. A sentença foi suspensa na última semana.
Naquela ocasião, o magnata albanês Rezart Taçi era cogitado como o provável comprador. Antes, falava-se também da possibilidade de o time ser vendido para o presidente da Líbia, Muammar Kadafi e para um grupo financeiro dos Emirados Árabes Unidos.
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