Vaiado no empate diante do Bari, na última rodada do Campeonato Italiano, o Milan, 11º colocado na competição nacional, voltou a enfurecer sua massa de torcedores na tarde de quarta-feira, ao ser derrotado pelo FC Zurich em pleno Estádio San Siro, pela segunda rodada da Liga dos Campeões.
O novo fiasco de Alexandre Pato, Inzaghi, Ronaldinho e companhia fez crescer a pressão sobre o trabalho do técnico Leonardo, que ainda não provou, no banco de reservas, ter o mesmo talento que possuía quando atuava pela lateral esquerda da Seleção Brasileira.
Para acalmar os ânimos do elenco e da comissão técnica, o vice-presidente do clube, Adriano Galliani, foi a Millanello, sede rossonera, garantir a continuidade do trabalho de todos na manhã desta quinta. "Expressei ao grupo alguns conceitos fundamentais. Antes de tudo, recordei que este é um plantel vencedor. Tranquilizei a todos destacando que nesse grupo não se mexe e com esses jogadores e esse staff se vai avante até o fim da temporada", avisou o dirigente.
Galliani deixou claro, no entanto, que não está satisfeito com os atuais resultados da equipe e que espera mais do Milan em pouco tempo. "Um clube que tem custos como o nosso, entre os mais altos da Europa, deve se classificar para a Liga todos os anos e, para isso, deve chegar entre os três primeiros (do Italiano). E como agora não somos os terceiros, devemos fazer mais. Estamos no início do campeonato e da Liga e é ainda possível fazer tudo".
O dirigente garantiu não estar sozinho em seu apoio ao técnico Leonardo e ao atual grupo do rubro-negro. Segundo Galiani, o dono do clube, Silvio Berlusconi, também rechaçou qualquer possibilidade de mudança na comissão técnica ou no grupo de atletas nesse momento. "Tenho certeza de que, com esse grupo, podemos atingir todos os objetivos. Já falei também com (Silvio) Berlusconi, e ele, de novo, me expressou confiança nos jogadores e em Leonardo", concluiu.
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