A transação de Thiago Silva do Fluminense para o Milan, da Itália, pode render um grande prejuízo à equipe tricolor. Desde janeiro, o Tribunal Regional do Trabalho proíbe a CBF de efetuar o registro do atleta em nome de qualquer outra entidade nacional ou estrangeira
Com este fato, a versão de que o brasileiro não pode ser inscrito até o meio do ano por ter o clube italiano ultrapassado a cota de estrangeiros pode ser apenas um disfarce para a real situação da negociação entre Milan e Fluminense.
De acordo com o jornal O Globo, a decisão é tomada com base em uma ação trabalhista, que exige a penhora de valores recebidos pelo negócio envolvendo Milan e Fluminense.
O clube tricolor alega que nada recebeu com a negociação, já que o jogador foi repassado para a equipe da Tombense, clube mineiro usado pelo agente de jogadores Eduardo Uram para inscrever seus atletas.
Porém, a Justiça acredita que houve tentativa de burlar a legislação. O ato, chamado popularmente de "ponte", é proibido pelo Estatuto de Transferência da Fifa.
A "ponte" está configurada pelo fato de o zagueiro nunca ter atuado pela Tombense, já que treina e joga pelo Milan.
De acordo com a decisão do juiz Gustavo Farah Corrêa do dia 15 de dezembro, Thiago Silva não poderia ser repassado para qualquer clube do exterior ou nacional a partir de 31 de dezembro do ano passado.
A desobediência dessa decisão judicial poderá render uma multa de R$ 100 mil por dia contra o Fluminense. Contando que Thiago Silva foi repassado para o clube mineiro no dia 2 de janeiro, o prejuízo, caso seja aplicada a multa, pode chegar a R$ 9,6 milhões (se o valor fosse fechado hoje) para os cofres do clube tricolor.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Caso Thiago Silva pode virar escândalo e gerar dívidas ao Flu
Postado por FiiguriinhA às 17:28
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário